A libertação de Saigão (como então se chamava a atual Cidade de Ho Chi Mihn) com a entrada das forças da Frente de Libertação do Vietname, a 30 de abril de 1975, marca o fim da longa luta do povo vietnamita pela sua libertação nacional e fim da agressão estrangeira.
Desde a década de 40 do século XX, o povo vietnamita enfrentou a ocupação japonesa, o colonialismo francês e a agressão norte-americana, ou seja, a intervenção de poderosas potências económicas e militares, incluindo a mais poderosa do mundo. A todas venceu!
A tenacidade, abnegação, unidade e patriotismo do povo do Vietname revelaram-se mais fortes do que as mais avançadas armas e os mais bem equipados soldados. A vitória consumada em abril de 1975 mostrou que nenhuma força, por mais poderosa e brutal que seja, pode travar um povo que luta pelo seu direito a ser livre e a escolher soberanamente o seu próprio rumo de desenvolvimento.

Na sequência da sua visita recente à Arábia Saudita, o presidente dos EUA, Donald Trump, concluiu aquela que foi a «maior venda de armas da história do país», no valor de 110 mil milhões de euros. O negócio envolve, entre outro material, aviões, navios e mísseis. Lembre-se que segundo o SIPRI (Instituto Internacional de Investigação para a Paz de Estocolmo), a Arábia Saudita foi já, em 2016, o terceiro país com maiores gastos militares do planeta.
Para além da constante violação dos direitos humanos no país e da ocupação e agressão ao Iémene, actualmente em curso, a Arábia Saudita é um dos maiores apoiantes do Estado Islâmico e da Al-Qaeda na desestabilização da Síria. As declarações de Trump recuperando a «ameaça iraniana» são igualmente preocupantes e reveladoras do propósito de continuar a desestabilizar a região.

Na passada sexta-feira decorreu a 3a. e última sessão/debate do Ciclo de Cinema Pela Paz em Loulé, com o filme "O Pianista" de Roman Polanski.
O ciclo, passou 3 filmes sobre a paz e a guerra, acompanhados de debate. Nesta última sessão o debate contou com a participação do Sr. Presidente da Câmara de Loulé, Victor Aleixo, de João Martins da Presidência do CPPC, Dália Paulo, directora Municipal entre outros. A discussão abordou acontecimentos do passado mas também os perigos do presente e futuro, nomeadamente na Europa, com o ressurgimento de movimentos e partidos com ideologias de extrema direito ou mesmo fascistas, o que constitui uma enorme preocupação para todos aqueles que defendem a Paz.
Foi reconhecida a importância da concretização do Ciclo de Cinema Pela Paz e ficou o compromisso, assumido pelo Presidente do Município, para apoiar a realização de um novo ciclo de cinema pela paz no próximo ano.