Outras Notícias

Península da Coreia

  • A situação na Península da Coreia e a urgente defesa da paz e do desarmamento

    O movimento pela paz português teve na exigência da abolição das armas nucleares e do desarmamento geral, simultâneo e controlado, uma das suas causas fundadoras e um constante factor de mobilização. Recordemos de entre as múltiplas e diversificadas acções realizadas, a recolha de assinaturas para o Apelo de Estocolmo, no início dos anos 50; a participação empenhada na Conferência sobre a Segurança e Cooperação na Europa, em Helsínquia, na década de 70; ou as grandes marchas da paz, nos anos 80. O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e os movimentos em prol da paz que o antecederam estiveram na primeira linha desta causa fundamental para a paz e a segurança internacionais, para a sobrevivência da Humanidade.

  • Agressão dos EUA à Coreia começou há 70 anos

    agressao dos eua a coreia comecou ha 70 anos 1 20200730 1245606188
     
    A intervenção militar dos EUA na Coreia, que ainda hoje permanece, começou há precisamente 70 anos. O objetivo – como sempre mascarado sob belas palavras – foi o mesmo que os levou anos mais tarde a agredir o Vietname: o de procurar travar o impetuoso movimento libertador dos povos, que se seguiu à Vitória sobre o nazi-fascismo na Segunda Guerra Mundial.
    Naquele país asiático, dominado durante décadas pelo Japão, duas tendências antagónicas disputavam o poder: as forças de resistência anticolonial libertaram o Norte (com o apoio da URSS), enquanto a Sul os EUA instalaram no poder antigos colaboradores das forças de ocupação japonesas, perpetuando a sua presença militar no país, assim como a divisão da Coreia.
  • Paz na Península da Coreia! Mais guerra não!

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) alerta para a gravidade da situação na Península da Coreia, na sequência do reforço da presença e da intensificação da pressão militares dos EUA contra a República Popular Democrática da Coreia (RPDC), e para as imprevisíveis e dramáticas consequências de uma escalada belicista nesta região.

    Após o recente ataque militar directo contra a Síria e o lançamento de uma bomba de grande potência numa zona remota do Afeganistão, o aumento dos meios e forças militares norte-americanas na Península da Coreia – com a instalação de novos sistemas de míssil e a presença de uma esquadra marítima – e das ameaças de agressão militar dos EUA à RPDC representam um novo e muito perigoso passo para a paz e a segurança, não só nesta região, como no mundo.

  • Pela consolidação de uma paz soberana e fraterna na Península da Coreia

    É com grande satisfação e esperança que as forças anti-imperialistas e da paz saúdam o mais recente evento da reaproximação entre os líderes coreanos, o Encontro de Alto Nível Coreano na Casa da Paz, em Panmunjom, em 27 de abril, que resultou em um consistente e auspicioso compromisso.

    "Não haverá mais guerra na Península Coreana e assim se inicia uma nova era de paz", afirma a declaração bilateral do encontro. Fica evidente que o desejo do povo coreano é a paz, a prosperidade partilhada e a unificação.

  • Pela paz na Península da Coreia

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) valoriza as conversações hoje realizadas na zona desmilitarizada de Panmunjom, na Península da Coreia, entre responsáveis da República Popular Democrática da Coreia e da República da Coreia, considerando este diálogo como um importante gesto para a diminuição da tensão na região.

    Naquela que foi, em dois anos, a primeira reunião entre delegações dos dois países, foi anunciado que estiveram em debate diversos assuntos de interesse mútuo, como a retomada da comunicação directa entre Pyongyang e Seul ou a participação da RPDC nos Jogos Olímpicos de Inverno que se realizam em breve na Coreia do Sul.

    O CPPC reafirma a sua consideração de que os problemas entre as duas partes da Coreia terão que ser resolvidos pelos próprios coreanos, sem ingerências externas, e recorda que a presença militar dos EUA na Coreia do Sul desde a década de 50 do século passado tem constituído um importante factor para obstaculizar a reunificação pacífica do povo coreano.

  • Pela Paz na Península da Coreia

    É com satisfação e expectativa que o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) acompanha os esforços, iniciativas e passos de aproximação entre a República Popular Democrática da Coreia e a República da Coreia, que teve nos acontecimentos do passado fim-de-semana um importante e significativo desenvolvimento.

    A «Declaração de Panmunjom para a paz, a prosperidade e a unificação da Península da Coreia», celebrada entre os líderes dos dois países – respectivamente Kim Jong-Un e Moon Jae-in – afirma o início de uma «nova era de paz» e que «não haverá mais guerra na Península da Coreia», a qual é, desde há 70 anos, uma das regiões mais militarizadas do mundo. Entre as intenções apontadas pelos representantes máximos das duas partes da Península da Coreia está a sua total desnuclearização.

  • Península da Coreia Respeito pela soberania para fazer face à tensão

    Desde sempre que o CPPC considerou que os problemas do povo coreano teriam que ser resolvidos pelo próprio povo coreano, sem ingerências externas. Os acontecimentos das últimas semanas dão-lhe razão. Após um período de particular tensão militar na região, as duas partes da Coreia retomaram um diálogo há muito interrompido e mantêm aberta a comunicação sobre assuntos de interesse comum. Os Jogos Olímpicos de Inverno serão apenas a face mais visível.

    Quem não gostou da aproximação entre a República Popular Democrática da Coreia, a norte, e a República da Coreia, a sul, foram os Estados Unidos, há muito empenhados em avivar tensões na região para, assim, procurarem justificar o significativo reforço da sua presença militar na Península da Coreia, no Extremo Oriente e no Pacífico (junto às fronteiras da China). Os EUA são, aliás, o principal responsável pela divisão da Coreia.