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O Conselho Português para a Paz e Cooperação - CPPC - condena com veemência o ataque de Israel contra a capital do Catar, Doha. Esta é mais uma violação do direito internacional cometida pelo Estado de Israel, bombardeando mais um país soberano - depois do Líbano, da Síria, do Irão, do Iémen... -, o que merece o mais profundo repúdio. O facto de, como foi anunciado, ter sido visada uma delegação do Hamas que negoceia os termos do acordo de paz só mostra como Israel não pretende pôr fim ao genocídio que comete na Faixa de Gaza, contra o povo palestiniano, e a ocupação da Palestina também na Cisjordânia e em Jerusalém, antes agravá-los.
Os ataques a navios da Flotilha Global Sumud , em águas internacionais, são também testemunho da impunidade de que Israel goza protegido pelos EUA, a NATO e as principais potências da União Europeia, independentemente de declarações mais ou menos inflamadas, que resultam mais da contestação popular ao apoio concedido ao genocídio do que por qualquer oposição real a Israel e à sua política criminosa. 
O CPPC reclama o fim do genocídio e da ocupação, a retirada das tropas de Israel da Faixa de Gaza e o acesso irrestrito da ajuda humanitária sob a coordenação das Nações Unidas, para atender às imensas necessidades daquela população. E reclama do Governo português o reconhecimento imediato do Estado da Palestina, sem condições, nos termos definidos em sucessivas resoluções das Nações Unidas. 
Estas e outras exigências serão reafirmadas já no próximo dia 16, nas ações a realizar em Lisboa (Largo Camões, 18h00) e no Porto (Praça da Trindade, 16h30), inseridas na campanha de solidariedade "Todos pela Palestina! Fim ao genocídio! Fim à ocupação!", que se prolongam até 29 de novembro, dia em que se realizarão manifestações em Lisboa e no Porto. 
A Direção Nacional do CPPC
12 de setembro de 2025