Assinala-se hoje, 27 de Janeiro de 2020, o 75.º aniversário da libertação, pelo Exército Soviético, de Auschwitz, campo nazi de concentração e extermínio.
Ao lembrar esta data, o Conselho Português para a Paz e Cooperação homenageia os milhões de vítimas da barbárie nazi-fascista, assassinados, torturados presos pelas suas convicções políticas ou religiosas, pela sua nacionalidade ou origem étnica.
Tal evocação não representa apenas um mero e regular exercício de memória, mas um imperativo nos tempos em que vivemos, marcados pela promoção de valores retrógrados e por manifestações de xenofobia, intolerância e ódio, pelo recrudescimento de forças de extrema-direita e de cariz fascista, pelo ataque a liberdades e a direitos democráticos, pelo desrespeito da soberania nacional e do direito à paz, pela guerra e a agressão contra países e povos.
Preservar a liberdade e a paz, que tantas vidas custaram a defender e conquistar, requer o conhecimento da História e das lições que ela lega e, consequentemente, a firme recusa das tentativas da sua reescrita e falsificação, de que exemplo a vergonhosa equiparação entre a barbárie nazi-fascista e os anti-fascistas que heroicamente lhe resistiram – como a União Soviética que, com o custo de 20 milhões de mortos, deu o contributo decisivo para a Vitória na Segunda guerra Mundial.
Preservar a liberdade e a paz exige um permanente combate ao fascismo, ao militarismo, à guerra – este é um compromisso de sempre do CPPC, que neste dia simbólico renovamos: o de agir lado a lado com todos quantos defendem a liberdade, a paz, o progresso social, a cooperação entre os povos do mundo.
27 de Janeiro de 2020
Direção Nacional do CPPC